terça-feira, agosto 04, 2009
domingo, julho 12, 2009
Rainha D.Leonor de Avis ou de Lancastre (1458-1525)
Infanta D. Leonor, chamada também Dona Leonor de Portugal ou D. Leonor de Lancastre, e mais recentemente, no estrangeiro, "Leonor de Viseu", do nome do título secundário de seu pai o Infante D. Fernando (2 de Maio de 1458 - 17 de Novembro de 1525) foi uma princesa portuguesa da Casa de Avis, e rainha de Portugal a partir de 1481, pelo casamento com seu primo D. João II de Portugal, o Príncipe Perfeito. Pela sua vida exemplar, pela prática constante da misericórdia, e mais virtudes cristãs, alcançou de alguns historiadores o epíteto de Princesa Perfeitíssima, inspirado no cognome do rei seu marido, a cuja altura sempre se soube manter para o juizo da História. A rainha D. Leonor de Aviz é também a segunda e última rainha consorte de Portugal nascida em Portugal, tendo a primeira sido a sua tia, e sogra, D. Isabel de Aviz, mulher de D. Afonso V. Com o seu casamento acaba o Século de Oiro Português, caracterizado por casamentos endogâmicos continuados entre os descendentes da Ínclita Geração, entre a prole de D. João I e da sua rainha D. Filipa de Lancastre. E D. Leonor foi sem dúvida uma das mais notáveis soberanas portuguesas de todos os tempos, pela sua vida, importância, influência, obra, e legado aos vindouros. Foi também ela o primeiro dos ocupantes do trono português com sangue Bragança, pela sua avó materna, a Infanta D. Isabel, filha do 1º duque de Bragança - logo se lhe seguindo seu irmão D. Manuel I, como primeiro rei reinante, e seu sobrinho D. Jaime I, duque de Bragança, como primeiro Bragança herdeiro jurado do trono, na permanente relação entre a Casa Real, de origem ilegítima, e o seu ramo Bragança, igualmente ilegítimo, sempre casando entre si.
Primeiros anos
As Pessoas Reais, em Portugal, não tiveram, usaram ou assinaram jamais qualquer sobrenome até ao sc. XIX. No entanto, duas das netas da rainha D. Filipa de Lancastre parece terem usado algum tempo, ou sido conhecidas por Lancastre, em homenagem a essa sua avó ou bisavó: D. Filipa, filha do Infante Regente D. Pedro, e D. Leonor. Dona Leonor era filha do Infante D. Fernando, duque de Viseu e Condestável do Reino (filho do rei D. Duarte de Portugal e da rainha D. Leonor de Aragão) e de sua mulher a Infanta D. Beatriz, também ela uma princesa de Avis. Era neta materna de D. Isabel de Bragança (filha do 1º duque de Bragança) e do Infante D. João, condestável do Reino, o mais novo dos infantes da Ínclita Geração. Entre os seus irmãos o mais velho foi o Infante D. João, 3º duque de Viseu e Beja, que morreu novo, solteiro, logo sucedido pelo infeliz secundogénito, D. Diogo, 5º duque de Viseu, mestre de Cristo. Outra sua irmã, com apenas menos um ano de idade, foi a Infanta D. Isabel, Duquesa de Bragança pelo seu casamento, e finalmente o benjamim da família, onze anos mais novo do que a futura rainha, D. Manuel. Era ainda prima direita do Maximiliano I, filho de uma irmã de seu pai, e de Isabel a Católica, rainha de Castela, filha de uma irmã de sua mãe, entre outros. D. Leonor foi destinada ao nascer ao Príncipe Perfeito por vontade e promessa de seu tio D. Afonso V, quando nasceu, ao seu único irmão e melhor amigo, pai da noiva, o Infante D. Fernando. Casou com o primo D. João quando apenas tinha 12 anos de idade, e o noivo 15. Tendo crescido juntos e amigos, tiveram um casamento unido, que nem quando o rei teve de executar o irmão mais velho da rainha, o seu primo e cunhado D. Diogo, duque de Viseu e Beja, e mandar julgar e decapitar ao seu outro cunhado Fernando II, Duque de Bragança, ambos por traição e conjura a favor dos primos dos Bragança, os Reis Católicos, se viu afectado.
A Princesa mais rica da Europa
Em 22 de Janeiro de 1470, casou-se com o rei D. João II, o qual era seu primo direito e segundo, pelo lado paterno, e o mesmo pelo lado materno. De facto, tanto o rei como a rainha eram netos, cada qual, de dois filhos diferentes de D. João I e de D. Filipa de Lancastre. Após a morte do rei, em 1495, subiu seu irmão D. Manuel ao trono, e ao casar-se este, a rainha passou a ser conhecida como Rainha Velha até à sua morte. As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com o rendimento de bens senhoriais e patrimoniais da Coroa, independentes, destinados à sua sustentação e dignidade. Esta seu património era chamado Casa das Rainhas. D. Leonor, além das vilas anteriores mencionadas nas rainhas que a precederam, foi dotada pelo rei com as cidades de Silves e Faro, e as terras de Aldeia Galega e Aldeia Gavinha. Na Casa das Rainhas, que manteve em viúva, mesmo depois de D. Manuel casar, estava também incluída a cidade das Caldas, que ela própria fundara. Dona Leonor reinou no apogeu da fortuna da expansão portuguesa, quando Lisboa se transformara na capital europeia do comércio de riquezas exóticas: e foi por isso mesmo no seu tempo a mais rica princesa da Europa, conforme demonstra uma obra recente a respeito da administração da sua grande casa. Essa grande fortuna, que cresceu exponencialmente com a chegada à Índia e com o comércio ultramarino, visto seu pai ter sido filho adoptivo e herdeiro universal do Infante D. Henrique, o Navegador, e das grandes mercês que recebeu dos reis seu marido e seu irmão, empregou-a depois de viúva na prática da caridade constante, da devoção verdadeira, no patrocínio de obras religiosas, e sobretudo na assistência social aos pobres: assim, encorajou, fomentou e financiou o projecto de Frei Miguel Contreiras de estabelecimento de Misericórdias gerida por irmandades em todo o Reino, notável iniciativa precursora em toda a Europa. A rede de Misericórdias portuguesa chegou até aos nossos dias, sempre activa no papel social e caritativo a que a rainha a destinou.
A Rainha Velha: obra e legados
A Rainha D. Leonor, em viúva, manteve grande destaque na corte lusitana, sendo regente do Reino mais do que uma vez. Desprezando a vida mundana, retirou-se a viver no seu Paço de Xabregas, junto com a imensa casa dos seus servidores e criados. Apesar de se situar relativamente perto do Terreiro do Paço, a residência independente em Xabregas permitia-lhe uma vida mais serena e propícia à devoção e austeridade religiosas que se determinou a seguir, ao tomar o hábito laico de viúva. Apoiou D. Manuel na fundação do Hospital de Todos os Santos, no Rossio de Lisboa, o melhor hospital da Europa no seu tempo; e esteve ainda na origem da fundação do hospital termal das Caldas da Rainha, cuja construção e funcionamento custeou, e que dela tira o seu nome. Ainda hoje as Caldas da Rainha mantêm como armas as da rainha D. Leonor, ladeado à esquerda pelo seu próprio emblema (o camaroeiro) e, à direita, pelo emblema de D. João II (o pelicano). Ao manter estas armas, a cidade tornou-se uma das poucas povoações portuguesas a manter um brasão anterior à normalização republicana da heráldica municipal, levada a cabo no princípio do séc. XX.O mais belo e notável dos monumentos, ou edifícios que a rainha ordenou que fossem construídos, e onde repousa, o convento da Madre de Deus, em estilo gótico manuelino, abriga hoje o Museu Nacional do Azulejo, constituindo um dos mais ricos patrimónios culturais portugueses. Nele mandou ser sepultada. Foi mandado construir em 1509, e desde então ficou sempre integrado na Casa das Rainhas. Foi ocupado por clarissas, Franciscanas Descalças da primeira regra de Santa Clara, à qual a própria rainha, enquanto viúva, fez voto, e quis obedecer.O majestoso Convento da Madre de Deus foi sujeito a magníficas intervenções arquitectónicas e a luxuosa decoração ao longo dos séculos, tendo possuído um excepcional património em ourivesaria e obras de arte. Do tempo da sua fundação restam sobretudo no interior o piso térreo, notável pelo seu Claustrim, e a chamada Capela de D. Leonor. E, sobrevivente ao terremoto de 1755, no exterior existe ainda a fachada, ornamentada com belos portais e janelas em puro estilo manuelino, que dantes davam directamente para as areias da praia de Xabregas, sobre o Tejo.
A Rainha e a sucessão ao trono português
A Rainha teve apenas dois filhos: um morto à nascença, e o outro o Príncipe, D. Afonso, o herdeiro do trono morto precocemente num infeliz e inesperado acidente de cavalo no Vale de Santarém em 1491, pouco depois de casado com a princesa D. Isabel de Aragão, herdeira dos Reis Católicos nos seus tronos de Aragão, Castela, Nápoles e Sicília.Durante o seu casamento com D. Leonor, nasceu ao rei um filho bastardo com D. Ana de Mendonça (dama da rainha D. Joana, 2ª mulher de D. Afonso V) — D. Jorge de Lencastre, a quem ao legitimá-lo criou mestre da Ordem de Santiago, e a quem mandou fosse 2º duque de Coimbra, em homenagem a seu avô, o Infante-Regente D. Pedro cuja casa foi reconstituida a seu favor.Tendo o rei chamado para a corte este seu filho, pediu a D. Leonor lhe servisse de mãe, o que a rainha aceitou, vivendo o Senhor D. Jorge junto do Infante D. Manuel e do Príncipe D. Afonso seu meio-irmão até à sua morte. Depois desta data, no entanto, D. Leonor distancia-se do enteado, custando-lhe vê-lo vivo e o seu único filho já desaparecido, tanto mais que descobre que o rei seu marido determinara agora torná-lo sucessor na coroa, apesar de o direito constitucional português não o autorizar a isso, pois jamais a escolha da sucessão coube ao soberano em Portugal. No entanto, e com essa finalidade, D. João tentou uma acção diplomática junto da Santa Sé, querendo obter o seu reconhecimento pelo papa como filho legítimo capaz de suceder na coroa - no que foi contrariado pela Rainha, que defendeu os direitos sucessórios de seu irmão D. Manuel — o varão legítimo mais próximo do rei, que subiria ao trono em 1495 após a sua morte, como D. Manuel, O Venturoso. Ao subir ao trono o seu irmão mais novo, ainda solteiro, a rainha tornou-se automaticamente herdeira do trono. E se este tivesse falecido por essa altura, teria passado de rainha consorte a rainha reinante. Porém, viúva, e já sem idade para vir a ter sucessão própria, além de consagrada às boas obras, não quis nunca ser jurada Princesa herdeira, pelo que o rei se determinou a mandar voltar do exílio em Castela sua outra irmã, a Infanta Duquesa de Bragança, D. Isabel, que ali se acolhera viúva com os filhos desde a sentença que lhe condenara o marido, fazendo por acordo de família jurar como sucessor e herdeiro a D. Jaime, filho desta, até lhe nascer sucessão do seu futuro casamento.
Morte e sepultura
A Rainha D. Leonor faleceu no seu Paço de Xabregas, nos arredores de Lisboa, junto ao convento do mesmo nome. Ali mesmo, em Xabregas, quis ficar sepultada, no seu magnífico Convento da Madre de Deus, em campa rasa de fria e nua pedra, num lugar de passagem, para que todos a pisassem: gesto de grande humildade que comove, e quis deixar aos vindouros que por ali viessem a passar como sinal da pequenez das coisas do mundo diante da eternidade.
Bibliografia
AMEAL, João, Dona Leonor, Princesa Perfeitíssima, Livraria Tavares Martins, Porto, 1968.
SERRÃO, Joaquim Veríssimo, História de Portugal, II volume.
Fonte: Wikipédia
sábado, abril 18, 2009
João Oliveira e Daun, Duque de Saldanha
João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun (Azinhaga, Golegã, 17 de Novembro de 1790 — Londres, 21 de Novembro de 1876), 1.º conde, 1.º marquês e 1.º duque de Saldanha, foi um marechal do exército português, para além de homem de Estado do tempo da Monarquia constitucional, influenciou de forma substancial o rumo dos acontecimentos do país ao longo de meio século. Neto do Marquês de Pombal por via materna, foi também ele inúmeras vezes ministro, assumindo designadamente as pastas da Guerra e dos Negócios da Fazenda. Para além disso, foi também, por quatro vezes, primeiro ministro de Portugal (em 1835, entre 1846 - 1849 e 1851 - 1856 e em 1870).Foi retratado por Auguste de Saint-Hilaire como de maneiras distintas, era poliglota, falava francês, inglês e espanhol. Durante seu governo no Rio Grande do Sul, no qual tomou posse em 20 de agosto de 1821, conseguiu manter Porto Alegre relativamente em paz, a despeito das constantes manifestações em prol de mais liberdade política para a província. Durante seu governo foi feita a compra, por subscrição pública, patrocinada pela presidência da província da tipografia que permitiu a impressão do primeiro jornal local, o Diário de Porto Alegre. Em 8 de agosto de 1822 é chamado de volta ao Rio de Janeiro.
Descendência
Augusto Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 1º conde de Almoster (1821) Maria Amália de Saldanha de Oliveira e Daun (1824) João Carlos de Saldanha de Oliveira e Daun, 2º duque de Saldanha (1825) Luis de Saldanha de Oliveira e Daun (1832) Eugénia de Saldanha de Oliveira e Daun (1831)
Referências
Varela, Alfredo. História da Grande Revolução – o cyclo farroupilha no Brasil. 1° volume , Ed. Livraria do Globo, 1933.
JUNG, Roberto Rossi. A gaúcha Maria Josefa, primeira jornalista brasileira. Martins Livreiro, Porto Alegre, 2004.
sábado, abril 11, 2009
Dona Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen
Augusta Vitória Guilhermina Antónia Matilde Luísa Josefina Maria Isabel de Hohenzollern-Sigmaringen (Potsdam, 19 de agosto de 1890 — Eigeltingen, 2 de julho de 1966) foi a esposa do último rei de Portugal, D. Manuel II.
Augusta Vitória era a única filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen e da princesa Maria Teresa de Bourbon-Duas Sicílias.
No dia 4 de setembro de 1913, em Sigmaringen, ela casou-se com D. Manuel II, o destronado rei de Portugal, que era seu primo de segundo grau, pois ambos eram bisnetos da rainha D.ª Maria II, sendo Augusta Vitória neta da infanta Antónia de Bragança.
Como o rei estava exilado na Inglaterra e como a monarquia havia sido formalmente abolida em Portugal, D.ª Augusta Vitória nunca recebeu oficialmente o título de rainha, embora, mesmo no exílio na Inglaterra, fosse assim tratada pelos monárquicos.
Seu casamento com D. Manuel II não gerou descendentes, e, depois da morte do rei, a chefia da casa real portuguesa acabou recaindo sobre D. Duarte Nuno de Bragança, neto de Miguel I.
Em 23 de abril de 1939, D.ª Augusta Vitória, aos quarenta e oito anos, casou-se com o conde Karl Robert Douglas, natural de Constança, Suíça. Douglas, que completaria cinquenta e nove anos no dia seguinte ao matrimónio, era divorciado de Sofie von Fine Blaauw[1]. O segundo casamento também não teve descendência, e ela ficou, novamente, viúva em 1955.
Faleceu aos setenta e cinco anos de idade, em Münchhof, em Eigeltingen. Seu corpo foi enterrado no castelo de Langenstein, propriedade da família Douglas em Hegau.
No dia 4 de setembro de 1913, em Sigmaringen, ela casou-se com D. Manuel II, o destronado rei de Portugal, que era seu primo de segundo grau, pois ambos eram bisnetos da rainha D.ª Maria II, sendo Augusta Vitória neta da infanta Antónia de Bragança.
Como o rei estava exilado na Inglaterra e como a monarquia havia sido formalmente abolida em Portugal, D.ª Augusta Vitória nunca recebeu oficialmente o título de rainha, embora, mesmo no exílio na Inglaterra, fosse assim tratada pelos monárquicos.
Seu casamento com D. Manuel II não gerou descendentes, e, depois da morte do rei, a chefia da casa real portuguesa acabou recaindo sobre D. Duarte Nuno de Bragança, neto de Miguel I.
Em 23 de abril de 1939, D.ª Augusta Vitória, aos quarenta e oito anos, casou-se com o conde Karl Robert Douglas, natural de Constança, Suíça. Douglas, que completaria cinquenta e nove anos no dia seguinte ao matrimónio, era divorciado de Sofie von Fine Blaauw[1]. O segundo casamento também não teve descendência, e ela ficou, novamente, viúva em 1955.
Faleceu aos setenta e cinco anos de idade, em Münchhof, em Eigeltingen. Seu corpo foi enterrado no castelo de Langenstein, propriedade da família Douglas em Hegau.
segunda-feira, outubro 27, 2008
Rainha Senhora Dona Maria Amélia de Orleães e Bragança
A Rainha Senhora Dona Maria Amélia de Orleães e Bragança nasceu a 28 de Setembro de 1865, em Twickenham (Inglaterra) e faleceu a 25 de Outubro de 1951 no Chateau de Bellevue em Versailles (França). Foi Rainha Consorte de D. Carlos I, mãe de D. Luis Filipe e de D.Manuel II. Foi Regente de Portugal durante as ausências de D.Carlos e destacou-se nas áreas de Assistência e Beneficência, no apoio às investigações culturais e científicas, etc. Fundou várias Instituições: Instituto de Socorro a Naufragos, Cozinhas Económicas, Museu dos Coches Reais, Instituto Pasteur, Assistência Nacional aos Tuberculosos, etc.
terça-feira, outubro 21, 2008
Rainha Senhora Dona Maria Pia de Sabóia
A Rainha Senhora Dona Maria Pia nasceu a 16 de Outubro de 1847, em Turim (Itália) e faleceu a 5 de Julho de 1911 no Castelo de Stupinigi (Itália). Foi Rainha Consorte de D.Luís I, mãe de D.Carlos I e do Infante D. Afonso Henriques e avó de D.Luís Filipe e de D.Manuel II. Foi Regente de Portugal, patrona e benemérita de imensas obras de caridade e de acção social.
Nesta imagem de 1887 aparece num belo e deslumbrante traje de corte!Viva a Rainha!
quinta-feira, junho 19, 2008
Maria Pia, Rainha e Mulher
A Direcção da Real Associação de Lisboa, e o Presidente da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, têm a honra de convidar todos os interessados para a apresentação do livro “Maria Pia, Rainha Mulher”, da autoria de José Manuel Pavão e João Cerqueira que terá lugar na Biblioteca do Palácio da Ajuda, dia 24 de Junho de 2008 pelas 17,30 horas. A apresentação do livro será feita pelo Exmº Senhor General António Ramalho Eanes. As figuras do Rei D. Luís I e da Rainha D. Maria Pia estarão representadas respectivamente por Vasco Saldanha e Emanuelle Afonso.Maria Pia de Sabóia veio para Portugal aos 14 anos, em 1862, para casar com o Rei D. Luís. Filha do primeiro rei da Itália unificada, Victor Emanuel, e mãe de D. Carlos, o penúltimo Monarca português, Maria Pia morreu em Itália em 1911, com 64 anos. Os seus restos mortais encontram-se no panteão da família de Sabóia na Basílica de Superga (arredores de Turim) e quando vierem para Portugal serão depositados no Panteão Real, na Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa.http://www.real-abranches.blogspot.com/
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