sábado, abril 18, 2009

João Oliveira e Daun, Duque de Saldanha


João Carlos Gregório Domingos Vicente Francisco de Saldanha Oliveira e Daun (Azinhaga, Golegã, 17 de Novembro de 1790 — Londres, 21 de Novembro de 1876), 1.º conde, 1.º marquês e 1.º duque de Saldanha, foi um marechal do exército português, para além de homem de Estado do tempo da Monarquia constitucional, influenciou de forma substancial o rumo dos acontecimentos do país ao longo de meio século. Neto do Marquês de Pombal por via materna, foi também ele inúmeras vezes ministro, assumindo designadamente as pastas da Guerra e dos Negócios da Fazenda. Para além disso, foi também, por quatro vezes, primeiro ministro de Portugal (em 1835, entre 1846 - 1849 e 1851 - 1856 e em 1870).Foi retratado por Auguste de Saint-Hilaire como de maneiras distintas, era poliglota, falava francês, inglês e espanhol. Durante seu governo no Rio Grande do Sul, no qual tomou posse em 20 de agosto de 1821, conseguiu manter Porto Alegre relativamente em paz, a despeito das constantes manifestações em prol de mais liberdade política para a província. Durante seu governo foi feita a compra, por subscrição pública, patrocinada pela presidência da província da tipografia que permitiu a impressão do primeiro jornal local, o Diário de Porto Alegre. Em 8 de agosto de 1822 é chamado de volta ao Rio de Janeiro.

Descendência

Augusto Carlos de Saldanha Oliveira e Daun, 1º conde de Almoster (1821) Maria Amália de Saldanha de Oliveira e Daun (1824) João Carlos de Saldanha de Oliveira e Daun, 2º duque de Saldanha (1825) Luis de Saldanha de Oliveira e Daun (1832) Eugénia de Saldanha de Oliveira e Daun (1831)

Referências

Varela, Alfredo. História da Grande Revolução – o cyclo farroupilha no Brasil. 1° volume , Ed. Livraria do Globo, 1933.

JUNG, Roberto Rossi. A gaúcha Maria Josefa, primeira jornalista brasileira. Martins Livreiro, Porto Alegre, 2004.




sábado, abril 11, 2009

Dona Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen


Augusta Vitória Guilhermina Antónia Matilde Luísa Josefina Maria Isabel de Hohenzollern-Sigmaringen (Potsdam, 19 de agosto de 1890Eigeltingen, 2 de julho de 1966) foi a esposa do último rei de Portugal, D. Manuel II.

Augusta Vitória era a única filha do príncipe Guilherme de Hohenzollern-Sigmaringen e da princesa Maria Teresa de Bourbon-Duas Sicílias.
No dia
4 de setembro de 1913, em Sigmaringen, ela casou-se com D. Manuel II, o destronado rei de Portugal, que era seu primo de segundo grau, pois ambos eram bisnetos da rainha D.ª Maria II, sendo Augusta Vitória neta da infanta Antónia de Bragança.
Como o rei estava exilado na
Inglaterra e como a monarquia havia sido formalmente abolida em Portugal, D.ª Augusta Vitória nunca recebeu oficialmente o título de rainha, embora, mesmo no exílio na Inglaterra, fosse assim tratada pelos monárquicos.
Seu casamento com D. Manuel II não gerou descendentes, e, depois da morte do rei, a chefia da casa real portuguesa acabou recaindo sobre D.
Duarte Nuno de Bragança, neto de Miguel I.
Em
23 de abril de 1939, D.ª Augusta Vitória, aos quarenta e oito anos, casou-se com o conde Karl Robert Douglas, natural de Constança, Suíça. Douglas, que completaria cinquenta e nove anos no dia seguinte ao matrimónio, era divorciado de Sofie von Fine Blaauw[1]. O segundo casamento também não teve descendência, e ela ficou, novamente, viúva em 1955.
Faleceu aos setenta e cinco anos de idade, em Münchhof, em Eigeltingen. Seu corpo foi enterrado no
castelo de Langenstein, propriedade da família Douglas em Hegau.